Como funcionam os parques eólicos?

O que são e como funcionam os parques eólicos?

Além das riquezas naturais e culturais do país, o Nordeste se destaca também por outra característica marcante: a presença de parques eólicos, que aproveitam os ventos constantes da região para gerar energia renovável. 

Esses parques representam uma integração perfeita entre a natureza e a tecnologia, desempenhando um papel vital na transição energética e na diminuição das mudanças climáticas.

A seguir, vamos entender como eles os parques eólicos funcionam e explorar os benefícios e o impacto positivo dessa fonte de energia.

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Parques eólicos

O que é energia eólica?

A energia eólica é uma das fontes de energia mais limpas e sustentáveis disponíveis atualmente. Ela utiliza a força dos ventos para gerar eletricidade, sem emissão de gases poluentes ou resíduos. 

O Brasil, com sua extensa costa e vastas áreas de planalto, possui um grande potencial para a geração de energia eólica, especialmente no Nordeste, onde os ventos são constantes e intensos.

De acordo com o Balanço Energético Nacional (BEN) 2024, a energia eólica no Brasil teve um crescimento impressionante, atingindo 95,8 TWh em geração, um aumento de 17,4% em relação ao ano anterior. 

A potência instalada também cresceu significativamente, alcançando 28.682 MW, uma expansão de 20,7%. Esses números destacam a importância crescente da energia eólica na matriz energética brasileira.

Como funcionam os parques eólicos?

Os parques eólicos são locais específicos onde se instalam aerogeradores, as grandes turbinas que capturam a energia dos ventos. Cada aerogerador é composto por várias partes que trabalham em conjunto para converter a energia cinética do vento em energia elétrica. São elas:

  • Eixo lento: Localizado próximo às pás, este eixo é responsável por transmitir a rotação das hélices para os outros componentes do sistema. É o ponto inicial onde a energia do vento começa a ser convertida em movimento mecânico.
  • Caixa de engrenagens: Este componente aumenta a velocidade de rotação transmitida pelo eixo lento, transferindo-a para o eixo rápido, o que é essencial para gerar eletricidade de forma eficiente.
  • Eixo rápido: Ele recebe a rotação da caixa de engrenagens e a transmite para o gerador, onde a energia mecânica se transforma em elétrica.
  • Gerador eólico: O gerador é onde ocorre a “mágica” da conversão de energia. A rotação e o torque resultantes do movimento do vento são convertidos em eletricidade.
  • Sistema de pitch: Este sistema ajusta a posição das pás para otimizar a captação do vento, garantindo que as turbinas funcionem na máxima eficiência, independentemente das condições climáticas.
  • Sistemas de arrefecimento e frenagem: Eles asseguram que o aerogerador funcione de forma segura, prevenindo superaquecimento e controlando a rotação das turbinas em situações de emergência.

Mas afinal, como o vento vira eletricidade? Em resumo, ocorre o seguinte: 

  • As pás se movem com a força do vento, impulsionando o giro do rotor.
  • O rotor é o componente da turbina que gira com a passagem dos ventos.
  • Ele converte o movimento em energia mecânica que vai para o gerador.
  • No gerador, a energia mecânica é transformada em eletricidade.

Benefícios e impacto econômico da energia eólica 

A instalação de parques eólicos traz uma série de vantagens, tanto do ponto de vista ambiental quanto socioeconômico.

Sustentabilidade ambiental

Do ponto de vista ambiental, a energia eólica se destaca por ser uma das formas mais limpas de geração de eletricidade. 

Ao contrário das fontes fósseis, a produção de energia a partir do vento não emite gases de efeito estufa, como dióxido de carbono, nem poluentes atmosféricos que contribuem para a degradação da qualidade do ar. 

Isso torna a energia eólica uma aliada crucial na luta contra as mudanças climáticas e na transição para uma matriz energética mais sustentável.

Impacto econômico positivo

Além dos benefícios ambientais, a energia eólica desempenha um papel significativo na economia brasileira. 

Cada real investido em energia eólica gera um retorno de R$ 2,90 no Produto Interno Bruto (PIB), evidenciando sua relevância para o crescimento econômico. 

A criação de empregos é outro ponto positivo: estima-se que a instalação de cada megawatt (MW) de capacidade eólica cria cerca de 11 postos de trabalho diretos e indiretos.

 

Conheça os parques eólicos e os ativos da Echoenergia.

 

Desenvolvimento regional

A implantação de parques eólicos também contribui para o desenvolvimento regional, especialmente em áreas mais remotas. 

Os proprietários de terras podem continuar suas atividades, enquanto recebem renda adicional pelo arrendamento de suas terras para a instalação das turbinas. 

Isso melhora a qualidade de vida das comunidades locais e promove uma distribuição de renda mais equilibrada.

Redução da dependência de fontes não renováveis

Os parques eólicos ajudam a diversificar a matriz energética do Brasil, reduzindo a dependência de fontes não renováveis como o petróleo, o gás natural e o carvão. 

Com isso, o país não apenas melhora sua segurança energética, mas também se posiciona como um líder na transição para fontes de energia mais limpas e sustentáveis.

Qual a diferença entre a energia eólica onshore e offshore?

A energia eólica pode ser tanto onshore quanto offshore. A principal diferença entre esses dois tipos está no local de instalação das turbinas. 

No caso da energia eólica onshore, as turbinas são instaladas em terra, enquanto na offshore, elas são colocadas no mar, onde os ventos tendem a ser mais fortes e constantes.

As turbinas offshore geralmente têm pás maiores e são feitas de materiais mais resistentes, capazes de suportar as condições adversas do ambiente marítimo, como a umidade e a corrosão. 

De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Brasil tem um potencial gigantesco para a geração de energia eólica offshore, com uma capacidade estimada em 697 GW em áreas com até 50 metros de profundidade e 1.000 GW em áreas de até 100 metros.

Atualmente, há 36 projetos de parques eólicos offshore em processo de licenciamento no Brasil, com um potencial de geração de 80 GW. Os estados que lideram esses projetos incluem Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Piauí. 

Esse desenvolvimento é um reflexo do compromisso do país em diversificar sua matriz energética e explorar novas fronteiras para a geração de energia renovável.

Os ativos da Echoenergia

 

A Echoenergia do Grupo Equatorial, é uma das principais empresas de energia renovável no Brasil, com uma capacidade instalada de 1,8 GW. 

A Echoenergia possui diversos complexos eólicos que se destacam pela sua capacidade de geração de energia renovável e pela sua importância no mercado energético brasileiro.

 

Vamos conhecer um pouco de cada um deles?

 

 

  • O Complexo Eólico Echo 1, situado nos estados do Rio Grande do Norte e Bahia, é um empreendimento interestadual com uma potência instalada de 88 MW. São 38 aerogeradores em uma área de quase cinco mil hectares.
  • No Rio Grande do Norte, o Complexo Eólico Echo 2 conta com 132 MW de potência instalada, distribuídos por 64 aerogeradores em cinco parques: Serra de Santana I, II e III, além de Lanchinha e Pelado. Este complexo faz parte do portfólio da Echoenergia desde novembro de 2017.
  • O Complexo Eólico Echo 3, também no Rio Grande do Norte, possui uma potência de 101 MW gerada por 24 aerogeradores. Este complexo foi pioneiro no Brasil ao utilizar aerogeradores com capacidade para produzir 4 MW cada, marcando um avanço significativo para a Echoenergia.
  • O Complexo Eólico Echo 4, localizado no Rio Grande do Norte, tem uma potência instalada de 85 MW, com 41 aerogeradores. Ele foi um dos primeiros empreendimentos adquiridos pela Echoenergia, em julho de 2017.
  • Já o Complexo Eólico Echo 5, que opera nos estados da Bahia e Rio Grande do Norte, iniciou suas operações em setembro de 2018 com 53 MW de potência instalada e 24 aerogeradores. Este complexo foi crucial para a Echoenergia atingir a marca de 700 MW de capacidade operacional, destacando-se por suas obras concluídas antecipadamente.
  • O Complexo Eólico Echo 6, localizado na Serra do Mel, Rio Grande do Norte, entrou em operação em 2020. Com 97 MW de potência instalada, seus 23 aerogeradores contribuem significativamente para a geração de energia na região.
  • Também em Serra do Mel, o Complexo Eólico Echo 7 tem 76 MW de potência instalada, gerada por 18 aerogeradores. 
  • O Complexo Eólico Echo 8, inaugurado em fevereiro de 2022 em Serra do Mel, tem 92 MW de potência instalada, com 22 aerogeradores de alto desempenho, cada um capaz de produzir 4 MW.
  • Integrado ao portfólio da Echoenergia desde 2022, o Complexo Eólico Echo 9, também em Serra do Mel, possui 76 MW de potência instalada com 18 aerogeradores de alto desempenho.
  • O Complexo Eólico Echo 10, outro empreendimento em Serra do Mel, foi incorporado ao portfólio em 2022. Com 38 MW de potência instalada, distribuídos entre 9 aerogeradores, este complexo simboliza o alcance da marca de 1,2 GW de capacidade total pela Echoenergia.
  • No Ceará, o Complexo Eólico Ventos de Tianguá é um dos maiores da Echoenergia, cobrindo cerca de nove mil hectares na Serra de Ibiapaba, no município de Tianguá. Desde sua entrada em operação comercial em 2016, o complexo tem uma potência instalada de 141 MW, distribuída entre 77 aerogeradores.
  • Por fim, o Complexo Eólico Ventos de São Clemente, em Pernambuco, é o maior em termos de geração eólica da Echoenergia. Com uma área de quase quatro mil hectares nos municípios de Caetés, Capoeiras, Pedra e Venturosa, este complexo abriga 126 aerogeradores e uma capacidade instalada de 233 MW, destacando-se como um marco na produção de energia renovável no Brasil.

 

Quando se fala em parques eólicos, a Echoenergia oferece soluções sustentáveis e eficientes para empresas que buscam otimizar seus custos energéticos no mercado livre de energia. Estamos comprometidos em ajudar nossos clientes a alcançar suas metas de eficiência e sustentabilidade.

Conheça mais sobre os parques eólicos da Echoenergia.

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