

MLE em 2024: O início da expansão
A abertura do mercado livre para todos os consumidores de alta tensão (Grupo A) começou em janeiro de 2024, permitindo que empresas de médio e grande porte escolhessem seus fornecedores de energia. O impacto foi imediato: 23.698 consumidores migraram para o ACL, um recorde que triplicou em relação a 2023 (CCEE).
Hoje, o Grupo A conta com cerca de 202.000 unidades consumidoras (CCEE), e a taxa de conversão anual foi de 11,7%, com média mensal de 0,98%. Esses números mostram que há espaço para crescimento, e a tendência é de continuidade em 2025.
MLE em 2026: A próxima onda de abertura
A partir de 1º de janeiro de 2026, está prevista a abertura do MLE para consumidores de baixa tensão (exceto residenciais e rurais). Isso permitirá que pequenas indústrias e comércios negociem diretamente com comercializadoras, sem a intermediação das distribuidoras.
Esse novo modelo pode beneficiar cerca de 6,4 milhões de consumidores industriais e comerciais, com uma economia potencial de até R$ 17,8 bilhões por ano (Abraceel).
Se aplicarmos a taxa de conversão de 2024 (11,7%), estima-se que 748.800 consumidores migrem para o ACL em 2026, com uma média de 62.400 migrações mensais, o que representa até três vezes o volume de migrações de todo o ano de 2024. Isso exigirá agilidade do setor em termos de operação e oferta comercial.
MLE em 2025: O ano da preparação
Com a abertura de 2026 se aproximando, 2025 será decisivo para que comercializadoras e consumidores se organizem. Veja os principais movimentos esperados:
- Aceleração das migrações do Grupo A
O número de consumidores do Grupo A que ainda podem migrar é significativo. Até julho de 2024, 31.430 empresas já haviam manifestado interesse na migração (Abraceel). A expectativa é de crescimento contínuo, impactando diretamente a estrutura das comercializadoras e da CCEE.
- Captação antecipada de consumidores
Comercializadoras já estão se movimentando. A aquisição da startup Enliv pela Electra Energy mostra como o setor está investindo para atrair clientes da baixa tensão antes mesmo da abertura oficial (Infomoney).
Além disso, estratégias digitais e atendimento personalizado estão sendo adotados para facilitar a migração e fidelizar consumidores. As negociações já começaram e devem se intensificar ao longo de 2025.
- Tecnologia como pilar estratégico
A complexidade das migrações exige sistemas integrados e escaláveis. Soluções como as da Thunders oferecem integração com CCEE, ERP, CRM e outras plataformas, garantindo automação, segurança e eficiência.
A capacidade de envio de dados em massa e personalização de módulos permite maior controle sobre contratos, consumo e conformidade regulatória. Em um mercado onde a escala será crítica, soluções flexíveis e conectadas serão essenciais para manter a competitividade.
- Capacitação e educação do mercado
A experiência do cliente será um diferencial competitivo. Empresas que investirem em capacitação interna e educação do consumidor estarão mais preparadas para atrair e reter clientes. A transformação digital do setor elétrico já está em curso, e adaptar-se rapidamente será determinante para o sucesso no ACL (Thunders Blog).
O ano de 2025 representa uma janela de oportunidade única para o setor elétrico. Comercializadoras e consumidores que se anteciparem na captação de clientes, adotarem tecnologia eficiente e ajustarem suas operações estarão mais bem posicionados para colher os frutos da abertura de 2026.
Na Echoenergia, acreditamos que a evolução do mercado livre é um caminho sem volta e, estamos prontos para apoiar nossos parceiros nessa jornada com soluções inovadoras, atendimento especializado e compromisso com a transformação energética do Brasil.


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