

Pela primeira vez, o Brasil será o país anfitrião. A escolha de Belém, no Pará, como sede do evento coloca a Amazônia no centro das discussões sobre o futuro do planeta.
Aqui, você vai entender os detalhes sobre a COP30 e por que ela é tão importante para o Brasil e para o mundo. Vamos lá!
O que é a COP?
A Conferência das Partes, ou COP, foi criada pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês). É o principal encontro anual onde os países-membros da ONU se reúnem para discutir e negociar como enfrentar as mudanças climáticas.
A próxima edição, a COP30, vai acontecer em novembro de 2025, em Belém. Espera-se a presença de representantes de mais de 190 países, desde chefes de Estado, ministros e diplomatas até cientistas, líderes empresariais, ONGs, ativistas e membros da sociedade civil.
Por isso, a COP30 será um momento decisivo para revisar compromissos e definir os próximos passos da agenda climática até 2030.
O que foi decidido nas últimas edições?
As conferências da ONU sobre clima enfrentam o desafio de garantir que os compromissos assumidos sejam eficazes e respondam rapidamente à gravidade da crise climática.
Entre os marcos importantes estão:
- COP 3 (1997) – Protocolo de Kyoto: Primeiro tratado internacional com metas para países desenvolvidos, estabeleceu mecanismos como o mercado de carbono. Mesmo com impacto limitado, foi fundamental para o multilateralismo climático.
- COP 15 (2009) – Acordo de Copenhague: Esperado como avanço decisivo, terminou com um acordo não vinculante, mas consolidou as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) como ferramenta principal.
- COP 21 (2015) – Acordo de Paris: Estabeleceu metas globais para limitar o aquecimento a menos de 2ºC, com esforço para 1,5ºC, envolvendo todos os países com compromissos nacionais e revisões periódicas.
- COP 26 (2021) – Pacto de Glasgow: Reforçou o compromisso de reduzir o uso do carvão e ampliar o financiamento climático para países em desenvolvimento.
- COP 28 (2023) – Declaração de Dubai e fim dos combustíveis fósseis: Reconheceu a necessidade da transição para longe dos combustíveis fósseis e avançou na implementação do Fundo de Perdas e Danos.
A COP30 vai focar na avaliação dos compromissos globais, destacando o papel das florestas tropicais na mitigação climática e a importância do financiamento para a conservação ambiental, especialmente nos países em desenvolvimento.
Por que a COP30 será no Brasil e qual a sua importância para o país?
O Brasil, e especificamente a cidade de Belém, foi escolhido por conta da importância estratégica da Amazônia para a regulação do clima global. A floresta amazônica é um dos maiores reservatórios de carbono do mundo, mas enfrenta sérias ameaças, como desmatamento, queimadas e pressões econômicas.
Ao receber a COP30 no coração da Amazônia, o país assume um papel de destaque, junto com uma grande responsabilidade. A conferência será uma chance de destacar os avanços nas políticas ambientais brasileiras, fortalecer a imagem do Brasil no cenário internacional e atrair investimentos voltados para a transição energética.
Além do valor simbólico, há um importante aspecto diplomático. O Brasil tem longa tradição de participação ativa em fóruns multilaterais sobre clima. Na COP30, o país deve apresentar suas soluções para enfrentar as mudanças climáticas, além de buscar construir consensos entre as nações.
Este momento também serve para o Brasil recuperar sua credibilidade internacional na agenda ambiental e se posicionar como um líder climático entre os países em desenvolvimento.
Além disso, o evento deve impulsionar a economia local, movimentando setores como turismo, hotelaria e serviços em Belém e nas regiões envolvidas com o debate ambiental.
Quais serão os temas da COP30?
A COP30 terá uma agenda ampla e estratégica, alinhada aos desafios urgentes do combate às mudanças climáticas no mundo.
Entre os principais temas da conferência estão:
- Redução das emissões de gases de efeito estufa
- Adaptação às mudanças climáticas
- Financiamento climático para apoiar países em desenvolvimento
- Tecnologias de energia renovável e soluções de baixo carbono
- Preservação de florestas, biodiversidade e soluções baseadas na natureza
- Justiça climática e os impactos sociais das mudanças climáticas
Esses temas refletem a urgência científica e a complexidade política da crise climática, exigindo cooperação internacional e um compromisso renovado para alcançar as metas globais.
Casos reais de impacto: Fiocruz e Socicam
A transição energética e a agenda climática não ficam só nos fóruns internacionais. Acontecem no dia a dia das organizações brasileiras, como mostram os exemplos da Fiocruz e da Socicam.
Fiocruz
Referência em ciência e saúde pública, a Fiocruz migrou para o mercado livre de energia em parceria com a Echoenergia. O resultado? Economia de mais de R$ 60 milhões por ano e redução de 48 mil toneladas de CO2 anualmente. Dez unidades da instituição agora usam energia 100% renovável, mostrando que é possível unir inovação, economia e sustentabilidade no setor público.
Socicam
A Socicam, uma das maiores gestoras de mobilidade urbana do país, também entrou nesse movimento sustentável. Com o apoio da Echoenergia, aeroportos administrados pela empresa passaram a consumir energia renovável, mostrando que grandes operações de transporte também podem ajudar na descarbonização.
Como a Echoenergia contribui com a descarbonização
A Echoenergia, empresa do Grupo Equatorial, é uma das protagonistas da transição energética no Brasil. Especializada em geração e comercialização de energia renovável, possui uma capacidade instalada de 1,8 GW, dividida em 1,2 GW em parques eólicos e 574 MW em usinas solares.
Toda a energia gerada é 100% renovável, ou seja, sem emissão de CO2 na geração. Isso torna a Echoenergia parceira estratégica para empresas que desejam reduzir emissões, cumprir metas ESG e otimizar custos energéticos.
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