

Cada vez mais presentes nas ruas, eles representam uma mudança importante na forma como nos deslocamos e como lidamos com o impacto ambiental dos transportes.
Mas, junto com essa mudança, surge uma dúvida importante: será que os carros elétricos realmente não emitem dióxido de carbono (CO2)?
Neste artigo, vamos mostrar como esses veículos funcionam, qual seu impacto real nas emissões e que papel eles cumprem na transição energética.
Boa leitura!
Como funcionam os carros elétricos?
Carros elétricos utilizam motores movidos por baterias recarregáveis, ao contrário dos modelos a combustão, que queimam combustíveis fósseis. A energia armazenada é enviada ao motor, que movimenta o carro.
Atualmente, existem quatro tipos principais de veículos elétricos:
- HEV (híbrido): combina motor a combustão com motor elétrico. A bateria é recarregada por frenagem regenerativa.
- PHEV (híbrido plug-in): também possui motor a combustão e elétrico, mas a bateria pode ser carregada por fonte externa.
- BEV (elétrico a bateria): 100% elétrico, sem motor a combustão. É recarregado por plugue conectado à rede elétrica.
- FCEV (célula de combustível): usa hidrogênio para gerar eletricidade, alimentando o motor elétrico.
A principal diferença entre híbridos e elétricos está no tipo de propulsão: os híbridos usam combustíveis e eletricidade, enquanto os elétricos são alimentados apenas por energia elétrica.
h2 Adoção de carros elétricos no Brasil avança rapidamente
O Brasil tem avançado de forma expressiva na adoção de carros elétricos. De acordo com o 2º Relatório de Mobilidade Sustentável da EvolvX, o país liderou as vendas de veículos eletrificados na América Latina em 2024.
Foram mais de 177 mil unidades de veículos leves eletrificados vendidas no território nacional. Desse total, os veículos 100% elétricos (BEV) foram os que mais cresceram, com um avanço de 219% em relação a 2023.
A tendência continua em 2025. Somente em maio, foram comercializadas 16.641 unidades, representando crescimento de 12,7% em relação ao mês anterior, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).
No acumulado do ano, as vendas somam 71.324 unidades, aumento de 19,5% comparado ao mesmo período de 2024.
Esses números mostram que o mercado brasileiro está pronto para abraçar soluções mais limpas e inovadoras em mobilidade.
Emissão de CO2: o que muda com os carros elétricos?
O setor de transportes é um dos grandes emissores de CO2. Segundo dados da Agência de Proteção Ambiental dos EUA, um carro a combustão emite, em média, 4,6 toneladas de CO2 por ano.
Já o carro elétrico não emite CO2 durante seu uso. Isso significa que, ao rodar pelas cidades, esses veículos não contribuem para a poluição do ar, tornando-se uma peça-chave no processo de descarbonização dos transportes.
Se forem abastecidos com energia renovável, como solar ou eólica, o impacto ambiental se aproxima de zero. Um estudo publicado pela plataforma Economics.td aponta que os elétricos podem emitir até 70% menos CO2 ao longo do ciclo de vida em comparação com os modelos a combustão.
Além disso, a eficiência energética dos carros elétricos é notavelmente superior: enquanto os a gasolina aproveitam apenas 16% a 25% da energia do combustível, os elétricos aproveitam até 91% da energia da bateria.
A descarbonização no transporte também traz outros benefícios:
- Menor poluição sonora, graças ao funcionamento silencioso dos motores;
- Menor dependência de petróleo, o que pode reduzir a exploração de combustíveis fósseis;
- Melhoria da qualidade do ar, especialmente nas grandes cidades.
Então, carros elétricos são realmente sustentáveis?
Nenhuma tecnologia é totalmente isenta de impactos. A fabricação de baterias, por exemplo, exige recursos naturais e pode gerar emissões.
No entanto, quando consideramos o ciclo de vida completo, desde a produção até o descarte, os veículos eletrificados continuam apresentando vantagens ambientais maiores em relação aos veículos tradicionais.
A chave está na fonte de energia utilizada para carregá-los. Se essa energia vier de fontes fósseis, o impacto será maior. Mas quando a recarga é feita com energia solar ou eólica, a pegada de carbono diminui drasticamente.
Em resumo: sim, os carros elétricos são mais sustentáveis, especialmente quando inseridos em uma matriz energética limpa e quando medidas de produção e descarte responsáveis são adotadas.


Carros elétricos e a transição energética
A transição energética busca reduzir a dependência de combustíveis fósseis, apostando em fontes renováveis. E os carros elétricos têm papel de destaque nesse processo.
Ao substituírem os veículos movidos a gasolina ou diesel, os elétricos ajudam a reduzir a demanda por combustíveis fósseis, diminuem a emissão de gases do efeito estufa e impulsionam a inovação em infraestrutura energética.
Mas a transição só será realmente eficaz se for acompanhada de investimentos em infraestrutura de recarga acessível e eficiente, ampliação do uso de energia renovável na matriz elétrica e educação e conscientização do consumidor sobre os benefícios dessa escolha.
Casos reais: Fiocruz e Socicam aceleram a descarbonização
O impacto positivo dos veículos elétricos se fortalece quando acompanhado por parcerias estratégicas com fornecedores de energia limpa. Dois exemplos ilustram bem isso:
Fiocruz
Referência em ciência e saúde pública, a Fiocruz migrou para o mercado livre de energia por meio de parceria com a Echoenergia. O resultado? Economia de mais de R$ 60 milhões por ano e a redução de 48 mil toneladas de CO2 anuais.
Dez unidades da instituição agora operam com energia 100% renovável, mostrando que é possível unir inovação, economia e sustentabilidade no setor público.
Socicam
A Socicam, uma das maiores gestoras de mobilidade urbana do país, também entrou nesse movimento sustentável.
Em parceria com a Echoenergia, aeroportos administrados pela empresa passaram a consumir energia renovável, mostrando que grandes operações de transporte também podem ser aliadas da descarbonização.
Como a Echoenergia contribui com a descarbonização
A Echoenergia, empresa do Grupo Equatorial, é uma das protagonistas da transição energética no Brasil. Especializada em geração e comercialização de energia renovável, possui uma capacidade instalada de 1,8 GW, dividida em 1,2 GW em parques eólicos e 574 MW em usinas solares.
Toda a energia gerada é 100% renovável, ou seja, sem emissão de CO2 na geração. Isso torna a Echoenergia parceira estratégica para empresas que desejam reduzir emissões, cumprir metas ESG e otimizar custos energéticos.
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