Por que o preço da energia muda?
O preço da energia elétrica é um tema que sempre desperta interesse, especialmente quando notamos a fatura de energia mais alta do que o esperado. E essa flutuação no preço não acontece por acaso.
Vários fatores influenciam o valor da energia ao longo do tempo, e entendê-los pode ajudar você a tomar decisões mais inteligentes para sua empresa.
Neste artigo, vamos explorar os principais motivos pelos quais o preço da energia muda. Continue lendo!
Quais as principais razões para o preço da energia oscilar?
O preço da energia elétrica depende de diversos fatores. Ao compreender esses elementos, é possível buscar alternativas que minimizem os impactos no seu bolso.
Os cinco principais fatores que afetam o preço da energia são:
- Oferta e demanda
- Condições climáticas
- Preço dos combustíveis fósseis
- Eventos geopolíticos
- Impostos e tarifas
Agora, vamos detalhar cada um desses pontos.
1. Oferta e demanda
A lei da oferta e demanda é um princípio básico da economia e se aplica perfeitamente ao setor de energia. Em termos simples, quando a demanda por energia é maior do que a oferta disponível, o preço sobe. E quando a oferta supera a demanda, o preço tende a cair ou estabilizar.
2. Condições climáticas
As condições climáticas também têm um papel fundamental no preço da eletricidade. Nos últimos anos, as mudanças climáticas vêm alterando os padrões meteorológicos globais, o que afeta tanto a produção quanto o consumo de energia.
Um exemplo claro disso é o fenômeno El Niño, que ocorre no Oceano Pacífico, mas tem repercussões em todo o continente americano. Esse fenômeno natural, que aquece as águas do oceano, provoca aumentos significativos de temperatura em diversas regiões, incluindo o Brasil.
Como resultado, o consumo de energia cresce devido ao uso intenso de aparelhos de refrigeração. Ao mesmo tempo, o El Niño pode causar secas prolongadas, reduzindo a capacidade das hidrelétricas de gerar eletricidade e encarecendo o custo da energia.
Com o agravamento das mudanças climáticas, esses eventos se tornam mais frequentes e intensos, gerando impactos significativos na produção e nos preços da eletricidade.
As secas prolongadas, ondas de calor e inundações, por exemplo, podem afetar diretamente a infraestrutura de geração e distribuição de energia, elevando os custos operacionais e, consequentemente, os preços finais.
3. Preço dos combustíveis fósseis
Mesmo com uma matriz energética baseada em fontes renováveis, como hidrelétricas, o Brasil ainda utiliza combustíveis fósseis em algumas situações, principalmente nas termelétricas. Essas usinas entram em operação em momentos de escassez de água nos reservatórios das hidrelétricas, quando é necessário complementar a oferta de energia.
Os combustíveis fósseis, como o carvão mineral, o petróleo e o gás natural, são fundamentais para o funcionamento dessas termelétricas. O problema é que o valor desses insumos varia de acordo com o mercado internacional, e qualquer alteração no valor desses combustíveis afeta diretamente o preço da energia elétrica.
Por exemplo, uma alta no preço do petróleo impacta o custo de geração de energia nas termelétricas que utilizam esse combustível, fazendo com que a eletricidade se torne mais cara.
Em momentos de crise energética, como períodos de seca prolongada, a dependência das termelétricas aumenta, o que torna os preços ainda mais voláteis e dependentes do valor dos combustíveis fósseis no mercado internacional.
4. Eventos geopolíticos
A energia elétrica também é afetada por eventos geopolíticos em nível global. Guerras, sanções econômicas e acordos internacionais podem impactar o preço dos combustíveis fósseis, e, por consequência, o custo de geração de energia.
Um exemplo recente é a guerra entre Rússia e Ucrânia, que resultou em sanções econômicas à Rússia, um dos maiores produtores de gás natural e petróleo do mundo.
Essas sanções reduziram a oferta global de gás natural, aumentando o preço desse combustível em diversos países e afetando os custos de produção de energia, principalmente na Europa.
No Brasil, embora o impacto tenha sido menor, essas oscilações no mercado internacional podem influenciar os custos de importação de combustíveis, afetando as termelétricas e, eventualmente, o preço da energia elétrica.
5. Impostos e tarifas
Por fim, temos os impostos e as tarifas, que representam uma parte significativa da fatura de energia. No Brasil, o sistema de bandeiras tarifárias é utilizado para indicar como está a situação da geração de energia no país.
Quando a produção de energia está favorável, a bandeira verde é aplicada e não há nenhum acréscimo no preço. No entanto, em momentos em que a geração de energia fica mais cara — como durante períodos de seca, quando as termelétricas são acionadas — as bandeiras amarela e vermelha entram em vigor, o que aumenta o custo da eletricidade.
Além das bandeiras tarifárias, há os impostos que incidem sobre a conta de luz. Entre os principais tributos, destacam-se o PIS, o COFINS (que são federais), o ICMS (estadual) e a CIP (municipal). Esses impostos variam de acordo com a localização e podem representar uma parcela significativa do valor total da fatura.
Como proteger minha empresa das variações no preço da energia?
Se você está buscando maior estabilidade na fatura de energia, o mercado livre de energia pode ser uma solução interessante. Nesse modelo, as empresas têm a liberdade de negociar diretamente com os fornecedores e comercializadores e escolher contratos com preços mais competitivos e previsíveis.
Uma das principais vantagens é a possibilidade de optar por contratos de preço fixo, nos quais a fatura mantém o mesmo valor ao longo do contrato, protegendo sua empresa das oscilações no preço da energia e proporcionando maior controle sobre os custos operacionais.
Leia também: 7 Dicas práticas para reduzir a fatura de energia em pequenas empresas
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